segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Vitória 1500 no batatal de Setúbal

E começou mais uma Liga Portuguesa com uma vitória que é justa mas foi complicada. Quem viu os primeiros minutos deve ter ficado com a ideia que, apesar do relvado (ou horta), o Porto iria vencer facilmente. As oportunidades sucederam-se mas quem marcou... foi o Setubal! Na primeira vez que passou do meio campo, aos 15 minutos. O futebol tem destas coisas... e o Porto abanou. Atabalhoamento no meio campo, desconcentrações na defesa e desperdício no ataque.

Chegar ao intervalo a perder nunca é bom, mas sentia-se que iamos ganhar, era preciso mexer na equipa e Quintero passou certamente pela cabeça de muitos portistas... felizmente também passou pela do Fonseca que o meteu! Mas não foi logo a abrir a segunda parte como se esperava... Antes ainda conseguimos chegar ao empate de penalti maracado por Josué! A falta é evidente e a expulsão do guarda-redes na sequência da cabeçada ao Josué é inquestionável.

Depois lá entrou Quintero! Um artista, de palmo e meio, daqueles que não engana logo na primeira vez que se vê jogar. O toque de bola é de craque e os craques têm de jogar. Fonseca terá de pensar como metê-lo no 11, pode até não ser para já mas um lugar terá que ser dele. Um minuto em campo, combina com Josué, passa um adversário e remata (à Hulk) lá para dentro!

Até final, o Setúbal mesmo com 10 conseguiu incomodar e era preciso resolver rapidamente o jogo e coube a Jackson (após passe de Josué) finalmente acertar com a baliza...

Agora algumas notas sobre alguns jogardores: Danilo acumula erros atrás de erros e agora tem a mania que é avançado e aparece muito na frente a fazer disparates. Otamendi e Mangala estiveram nervosos sem explicação aparente e pensava, este ano, ver alguma evolução (na enorme qualidade já demonstrada) em Mangala que não tem aparecido. Defour é aquele típico jogador que se fosse português e se chamasse Castro, não jogava. Lucho continua um grande jogador... até aos últimos 30 metros pois o último passe não é com ele. Para jogar a 10 Quintero e Josué são melhores. Lica esteve esforçado. Jackson teve um jogo desastrado, talvez o pior com a camisola do Porto, mas ainda assim marcou. Josué foi o homem do jogo, pelo golo que marcou e pelos que deu a marcar! Também pela atitude de ir buscar a bola à baliza no empate "porque isto é para ganhar"!

Depois de ouvir as declarações do Mota (que agora já não usa boné) só fiquei com pena de não lhes ter dado 5 ou 6... mas ele ainda terá de vir ao Dragão se conseguir segurar-se no lugar. Vir falar do árbitro num jogo em que todos os "casos" foram bem ajuizados é ridiculo. Nos casos em que a bola foi tirada em cima da linha não há ninguém, com as imagens da TV, que possa garantir uma coisa ou outra... Felizmente houve um lance desses para cada lado, senão vinham eles dizer que o do Setúbal claramente entrou...

Venha o Marítimo que pelo que se viu ontem... está fortíssimo! :)


1 comentário:

  1. Costumo ser um leitor assíduo das suas crónicas, atenção ao português neste artigo por si escrito. A palavra "coubo", não existe... O coube, sim essa existe mesmo. Quanto ao Jackson, foi o pior jogo, porque sinceramente, ontem pareceu-me mais preocupado em não meter o pé para não se magoar do que outra coisa qualquer... Estará mesmo com a cabeça no Porto? Não me pareceu. O Ghilas aqueceu, praticamente, a segunda parte toda e com o que o Jackson estava a fazer (nada) este deveria ter entrado para o lugar dele.

    Penso que com a palavra "descencontrações", quereria dizer desconcentrações.

    O FCP mesmo a jogar contra 10, não me pareceu o FCP que na pré-época realizou um bom par de jogos. Ontem, não foi um jogo muito bem conseguido, muitas perdas de bola, muitos passes errados, muitos passes em profundidade para os apanha-bolas.
    Em suma, eu não gostei em nada do jogo, tirando a execução fenomenal do Quintero, que golo. Fica o resultado que foi muito bom, para a exibição paupérrima que realizaram.

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